sexta-feira, 16 de abril de 2010

Filme de curta metragem

Há um curta metragem onde a atriz Laura Cardoso participa e mostra como um portador da Doença de Alzheimer se porta na primeira fase da doença.

Normalmente as pessoa acham que é só o esquecimento e falta de raciocínio, mas não é só isso, o DA é uma demência e os doentes se portam como tal.

Para assistir clique neste link http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=7648&Exib=3291

Mas se quiser baixar o arquivo para guardar clique aqui  http://www.4shared.com/video/_bz93Vb6/Curta_do_Dia__Clarita.html

Quem convive ou conviveu com esta doença não há como não se identificar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Onde estão os parentes???

A falta de visita dos parentes, e ajuda em diversos aspectos é um problema comum a muitas pessoas, mas muitas mesmo. Parece que a familia elege alguem para cuidar, a filha ou parenta mais próxima solteira, e inumeras outras condições. E não é só com DA não, com todos os doentes que precisam de cuidados especiais.


Mas no caso do DA sempre dizemos que o paciente tambem elege alguem em quem confiar, com esta pessoa ele se sente seguro, apesar de que tambem o ocupa o dia todo.


Mas pensando na melhor hipotese, as pessoas tem medo da doença, de enfrentar a situação e preferem entregar a outro de confiança, outros tem medo de contágio (pode parecer estranho, mas minha sgra não vinha ver minha mãe porque tinha medo "de pegar" a doença) apesar de não existir esta possibilidade. 


Então alguns entram com recursos financeiros e acham que está de bom tamanho, esquecem que os cuidadores principalmente precisam de muito ombro e atenção para conseguir lidar com o dia a dia que altamente estressante. Outros simplesmente abandonam, desaparecem, só se manifestam quando são procurados por este que cuida, que a um dado momento tambem vai se recusar a procurar. Em clinicas de repouso, o maior medo é que o paciente seja internado e abandonado por lá, por isso a cobrança mensal é feita antecipamente, e as visitas são cobradas. Muitos são estes casos de abandono sem visitas e nem dinheiro.


Por isso prefiro pensar que fomos escolhids no cuidar e que temos muito a oferecer e ganhar. Apesar de todo o sofrimento que enfrentamos, na maioria das vezes aprendemos a ver a vida de outra forma, o valor das pequenas coisas, conhecemos de perto e praticamos o amor incondicional, o dar sem receber.


Apesar de filha unica que sou, hoje tenho orgulho da pessoa que me tornei em função destes longos anos de cuidar, sequelas vem, mas elas apareceriam de qualquer forma.

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